quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Morbidade Hospitalar do SUS - por local de residência - Pernambuco (Taquaritinga do Norte)

Morbidade Hospitalar do SUS - por local de residência - Pernambuco
Internações por Capítulo CID-10 segundo Município
Município: Taquaritinga do Norte
Faixa Etária 1: Menor 1 ano
Período: Jan-Jun/2008
Município Cap 01 Cap 04 Cap 06 Cap 10 Cap 11 Cap 16 Total
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.
TOTAL 2 2 1 2 1 4 12
261500 Taquaritinga do Norte 2 2 1 2 1 4 12

Coeficiente de mortalidade da doença de DM do município de Taquaritinga do Norte – PE

Mortalidade - Pernambuco
Óbitos p/Residênc segundo Município
Município: Taquaritinga do Norte
Causa - CID-BR-10: Diabetes mellitus
Período: 2005
Município Óbitos p/Residênc
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.

TOTAL 5
261500 Taquaritinga do Norte 5

Coeficiente de mortalidade da doença de DM do município de Taquaritinga do Norte – PE = n° de óbitos por determinada doença x 100 / n° de óbitos geral = 5x100/120 = 4,1

Taxa de Mortalidade de Taquaritinga do Norte -PE

Mortalidade - Pernambuco
Óbitos p/Residência segundo Município
Município: Taquaritinga do Norte
Período: 2005
Município Óbitos p/Residência
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.

TOTAL 120
261500 Taquaritinga do Norte 120

População Residente - Pernambuco
População Resident segundo Município
Município: Taquaritinga do Norte
Período: 2008
Município População Resident
Fontes:
• 1980, 1991 e 2000: IBGE - Censos Demográficos
• 1996: IBGE - Contagem Populacional
• 1981-1990, 1992-1999, 2001-2006: IBGE - Estimativas preliminares para os anos intercensitários dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.
• 2007-2008: IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A) - População e Desenvolvimento. Coordenação de População e Indicadores Sociais.
Veja a nota técnica para detalhes da metodologia.
Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.

TOTAL 22.404
261500 Taquaritinga do Norte 22.404

Taxa de Mortalidade = n° de óbitos x 1000/ n° da população =120 x 1000/22.404= 5,35

FICHAMENTO

BIBLIOGRAFIA: http://www.dordecabeca.com.br/htm/sht_enxadesc.shtm

Enxaqueca
Os pacientes com enxaqueca receberam de alguém da família os genes para ter este tipo de doença. Embora em apenas um tipo mais raro de enxaqueca, chamada de hemiplégica familiar, tenha sido evidenciado o cromossomo 19 como responsável por sua transmissão de um parente para outro, aceita-se hoje que os demais tipos de enxaqueca, inclusive os mais comuns como a enxaqueca sem aura, também sejam herdados através de genes.
As crises da enxaqueca apresentam-se como :
• dor pulsátil ou latejante (podendo ser em pressão ou aperto) nas regiões da fronte e têmpora;
• A dor se apresenta mais de um lado da cabeça (em 40% dos pacientes é dos dois lados);
• A intensidade é moderada a severa ou severa;
• Geralmente incapacita o paciente para as suas atividades normais;
• Piora com esforços ou atividades físicas e se inicia leve e progressiva;
• Duram em média de 4 a 72 horas quando não são tratadas ou o são de forma ineficaz e geralmente terminam de forma gradual.

São associadas a pelo menos dois dos sintomas abaixo:
• Enjôo ou vomitos
• Intolerância à claridade ou à ruídos ( foto e fonofobia)

Após as crises, algumas pessoas sentem-se ótimas e outras como se um "trator" tivesse passado por suas cabeças, inclusive com dolorimento intenso no couro cabeludo.

Sintomas de alerta:
Há pessoas que sentem que vão ter uma crise de enxaqueca antes da dor aparecer, através de "avisos" que o organismo pode fornecer.
Por vezes, estes avisos se iniciam inespecíficos um dia ou algumas horas antes, com sensações do tipo:
• Desconforto na cabeça;
• Bocejos frequentes;
• Irritabilidade;
• Perda da capacidade de concentração ou raciocínio;
• Diarréia;
• Desejo exagerada por algum tipo de alimento ou aversão total;
• Desconforto abdominal;
• Palidez (muito frequente em crianças);

Esses sinais chamam-se de PRÓDROMOS e não estão presentes em todos os sofredores de enxaqueca, ou estão presentes antes de alguns episódios, mas não de todos, em um mesmo paciente.
Quando os sinais são mais intensos, antecedendo a crise em menos de 2 horas apresentando-se como dormência ou diminuição da força muscular em um lado ou parte do corpo, observação de pontos ou raios luminosos ou brilhantes, perda total ou parcial de uma parte do campo de visão, os chamamos de AURA.
Muitos são os fatores externos ou internos de agressão que podem iniciar uma crise de dor em quem tem enxaqueca. No entanto, vamos listar abaixo os fatores mais freqüentes relacionados ao início de um processo doloros:
- alimento se bebidas
- hábitos de alimentação e sono
- variação brusca de temperatura e umidade do ar
- fatores hormonais e estresse
- menstruação e efeitos hormonais

Tratamento Preventivo
Para a realização de um tratamento eficaz e com aderência do paciente é fundamental que sejam fornecidas orientações claras sobre as causas e os mecanismos da dor e da doença enxaqueca, assim como o fato de que as crises de dor de cabeça provocadas poderem ser deflagradas por fatores variados e comuns na vida de qualquer pessoa. A simples prescrição de medicamentos preventivos, geralmente empregando drogas consideradas “fortes” pelo paciente e com drogas para outras doenças, sem que o paciente entenda o porquê da ocorrência de cefaléias tão desconfortáveis e incapacitantes, é sinônimo de insucesso e peregrinações por diversos profissionais.
O tratamento farmacológico da enxaqueca divide-se em preventivo e agudo. O tratamento preventivo deve ser realizado quando há mais de duas crises de dor de cabeça forte e/ou com duração prolongada por mês ou quando, a despeito da freqüência, a intensidade dos ataques é devastadora e absolutamente impeditiva de quaisquer atividades. Mais recentemente, um novo conceito de que a migrânea ou enxaqueca é uma doença progressiva, pode ser associada a uma maior incidência de infartos cerebrais e que os pacientes devem ser tratados preventivamente mesmo com baixa freqüência de crises vem ganhando mais respaldo na comunidade científica.
Várias classes de drogas podem ser usadas. Independente da medicação escolhida, todos devem ser iniciados em doses baixas, com preferência pela monoterapia (apenas uma droga) nos casos mais simples e virgens de tratamento. Além disso, devem ser mantidas por dois a três meses para se avaliar a sua eficácia. Os pacientes devem entender claramente que não se pode esperar benefícios antes desse período de tempo, embora alguns melhorem antes disso.
Entre as várias drogas usadas, os β bloqueadores são utilizados há mais de 25 anos e ainda representam uma das primeiras escolhas de tratamento para os pacientes não asmáticos. São drogas originariamente usadas para pressão alta e para doenças do coração, mas isso nada tem a ver com seu efeito na enxaqueca. Deve ser enfatizado que as doses necessárias para a prevenção da migrânea são inferiores àquelas para doenças cardiovasculares e, portanto, a tolerabilidade é melhor na maioria dos casos e os efeitos colaterais são bem menos comuns.
A metisergida é considerada a droga mais antiga prescrita especificamente para a profilaxia das crises de enxaqueca e sua eficácia é alta, em torno de 60 a 70%. Os derivados da ergotamina não são drogas usadas com freqüência nos dias de hoje e reservam-se para os casos refratários e resistentes e para profilaxia em curto prazo, por apenas alguns dias, como na migrânea menstrual. As complicações do uso da metisergida relacionadas a fibroses retroperitoneais, pleuro-pulmonares e cardíaca-valvulares realmente existem, mas sugere-se hoje que sejam devidas a idiossincrasias (reações individuais) e não relacionadas a dose e tempo de uso. No entanto, a maioria dos médicos não conhece bem a farmacologia das drogas que prescreve e continua propagando os efeitos colaterais e não os benefícios claros da metisergida.
Os antagonistas da serotonina pizotifeno e ciproheptadina são os componentes deste grupo de fármacos que revelam eficácia na prevenção da enxaqueca. As drogas pertencentes a este grupo parecem exercer os seus efeitos em receptores serotoninérgicos centrais. Os efeitos colaterais mais comuns são a sedação e a sonolência intensas além de ganho de peso nas doses plenas recomendadas. No entanto, quando usadas em associação com outras classes de drogas, podem ser empregadas doses menores e por isso são mais bem toleradas pelos pacientes.
Os antidepressivos: Os derivados tricíclicos amitriptilina e nortriptilina são os antidepressivos mais utilizados na prevenção da migrânea e seu uso nada tem a ver com depressão ou com o fato do paciente ter depressão. Os mecanismos pelos quais estas drogas parecem exercer a sua ação são relacionados aos sistemas da serotonina, noradrenalina e da melhora da antinocicepção central (sistema antidor do cérebro) através de um incremento da função opióide endógena. As doses devem ser iniciadas sempre baixas com gradual aumento a cada 5-7 dias e os efeitos colaterais mais observados são síndrome vertiginosa, ganho ponderal, aumento do apetite, sonolência, boca seca e constipação intestinal. No entanto, como as doses necessárias à profilaxia da migrânea são em geral bem inferiores às doses antidepressivas, esses fármacos são bem tolerados, principalmente se iniciados lenta e gradualmente.
Os antagonistas ou bloqueadores dos canais de cálcio: Os componentes deste grupo de fármacos apresentam estruturas químicas variadas e diferem em eficácia clínica, perfil de efeitos colaterais e contra-indicações. A flunarizina é o mais usado no Brasil e age basicamente reduzindo a freqüência dos ataques. Embora a flunarizina seja preconizada na dose de 10mg/dia, recomenda-se sua utilização em dose única de 3 a 5 mg/dia à noite com a mesma eficiência e sem os indesejáveis efeitos colaterais de ganho ponderal, sonolência, tremor e sintomas extrapiramidais.
Os anticonvulsivantes: Nos últimos anos, crescente atenção tem sido dirigida a esse grupo de drogas para a prevenção da migrânea. Assim como com os antidepressivos, o seu uso na prevenção das crises de enxaqueca nada tem a ver com o paciente ter ou não epilepsia ou convulsões. Isso precisa ficar bem claro, pois os pacientes frequentemente consultam a bula do remédio e ficam com a idéia incorreta de que o remédio é “forte” ou que o médico imaginou que eles tivessem epilepsia, convulsões e outro problema mais sério ao invés da enxaqueca. Deve ficar claro, portanto, que o uso destas drogas se faz justificado e muito eficaz, pois alguns dos mecanismos cerebrais envolvidos na enxaqueca são similares aos da epilepsia e que se pode usar em uma doença as drogas para a outra e vice-versa.
O divalproato de sódio e o topiramato são os anticonvulsivantes mais usados e eficazes para a prevenção da enxaqueca. Atuam basicamente nos sistemas neurotransmissoriais gabaérgico e glutamatérgico, assim como em canais de cálcio, de sódio e no sistema serotoninérgico. Em função desse fato, esses anticonvulsivantes têm sido denominados de neuromoduladores.
O divalproato de sódio, recomendado também para pacientes com migrâneas refratárias e cefaléia crônica diária, exerce os seus efeitos benéficos através mecanismos gabaérgicos e da elevação da condutância ao potássio produzindo hiperpolarização neuronal. Além disso, atua nos neurônios serotoninérgicos do núcleo dorsal da raphe e tem ação de modulação nos receptores GABAA.
O topiramato é uma das mais novas aquisições do arsenal de prevenção da enxaqueca. Apresenta inédito mecanismo de ação quádruplo atuando nos canais de sódio e cálcio, nos receptores glutamatérgicos kaianato/AMPA e aumenta a atividade GABAérgica atuando nos receptores GABAA . Esse neuromodulador vem sendo sugerido para o tratamento preventivo da migrânea desde o final da década de 90. Dois estudos com um grande número de pacientes foram decisivos para corroborar o que vinha sendo observado na prática clínica. A posologia do topiramato, assim como a do divalproato de sódio, é de duas doses diárias. Como o topiramato é inibidor da anidrase carbônica, pode provocar dormência em dedos das mãos e dos pés sendo necessário aumentar a ingestão de líquidos para evitar e combater esse efeito. Dentre todas as drogas existentes para a profilaxia da enxaqueca, o topiramato é o único que promove perda de peso, da ordem de 1 a 3 kg por mês, o que o torna opção interessante para as mulheres e todos aqueles que se preocupam com esse aspecto.
Miscelânea: Nesse grupo de drogas estão várias substâncias de estrutura farmacológica diferente como a tizanidina, o feverfew, a riboflavina e o magnésio. A tabela 5 mostra as drogas mais usadas para a profilaxia da migrânea, sua eficácia e perfil de efeitos colaterais.

Tratamento das Crises
As drogas existentes para o tratamento das crises de enxaqueca são divididas em específicas e não específicas. Entre as específicas, os triptanos são agonistas seletivos dos receptores serotoninérgicos 5-HT1B/1D e existe bom suporte científico atestando a sua eficácia e segurança.

FATORES REVELANTES NA MINHA PESQUISA:
- definição
- crises
- causas
- sintomas de alerta
- tratamento preventivo
- tratamento das crises

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Medicação intermitente no tratamento da tuberculose em adultos

Objetivos

o objetivo dessa revisão foi comparar a efetividade de regimes de rifampicina de curta duração, administrados duas ou três vezes por semana a administração diária em pacientes adultos com tuberculose pulmonar.

Antecedentes

O número de pessoas infectadas com tuberculose continua a aumentar mundialmente. Os tratamentos que contêm rifampicina podem alcançar taxas altas de cura. A posologia intermitente poderia melhorar a aderência ao tratamento.

Estratégia de pesquisa

Fontes pesquisadas: Cochrane Infectious Diseases Group Specialized Trials Register, Cochrane Controlled Trials Register, MEDLINE e referências bibliográficas dos artigos. Contatamos especialistas na área.

Critério de seleção

Ensaios clínicos randomizados e quase randomizados que envolviam qualquer regime de tratamento múltiplo que incluísse a rifampicina, em pacientes com diagnóstico confirmado de tuberculose pulmonar. Comparava-se a administração de até três vezes por semana por no máximo nove meses, com período de dose inicial diária de até um mês, com dose diária administrada pelo mesmo período de tratamento.

Recompilação e análise de dados

Dois revisores avaliaram independentemente a elegibilidade e a qualidade dos estudos.

Resultados principais

Foi incluído um estudo com 399 pacientes. O estudo comparava o tratamento de três vezes por semana com o tratamento diário por seis meses. Não houve diferença na taxa de cura (198/199 pessoas no grupo que recebeu administração intermitente, 200/200 no grupo submetido a administração diária). Entretanto, no grupo submetido ao tratamento intermitente houve 5 recidivas, enquanto no grupo que recebeu terapia diária houve uma.

Conclusões dos revisores

Não há evidências suficientes para comparar o efeito da administração intermitente com o da administração diária das drogas nos tratamentos de curta duração que contêm rifampicina, em pacientes com tuberculose pulmonar. São necessários estudos randomizados maiores.

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Pesquisa feita na Biblioteca Cochrane BVS.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Gravidez na adolescência

A cada ano o número de adolescentes que engravidam tem aumentado; esta é uma característica de vários países, e aí se inclui o Brasil. As causas são o início cada vez mais precoce da atividade sexual e a menarca, que também tem ocorrido mais cedo na vida das jovens.
Mais do que a falta de informação, o medo de assumir a vida sexual e a falta de espaço para discussão de valores no seio de suas famílias levam as adolescentes a se engravidar. Perdidas entre o "não pode" dos pais e o "faça" autoritário que impera na mídia, as adolescentes raramente conseguem alguém para ouvir seus conflitos e medos.
Muitas de nossas adolescentes conhecem os métodos anticoncepcionais disponíveis. O estranho é que, assim como as desinformadas, elas engravidam quase que com a mesma facilidade. A informação, nesse caso, é necessária, mas não é suficiente.

ADOLESCENTES: UMA ÉPOCA MUITO ESPECIAL

"Ser adolescente é pertencer a uma raça muito especial" já dizia Ana Freud em meados do século. É normal para o adolescente se comportar de maneira inconsciente e não previsível. Lutar contra seus impulsos e aceitá-los, amar seus pais e odiá-los, ter vergonha de reconhecê-los perante outros e querer conversar com eles.
Identificar-se e imitar os outros enquanto procura identidade própria. O adolescente é idealista, artístico, generoso, pouco egoísta e também exatamente o oposto: egoísta, calculista e autoconcentrado.
Muito mais do que a falta de informação, a gravidez na adolescência está ligada às características próprias dessa fase da vida. A onipotência do "comigo não acontece", a impetuosidade do "se der errado, depois agente vê", a busca de identidade no "se eles acham que isso é certo, eu faço o contrário", a energia de "vamos ver o sol nascer depois a gente vai direto para aula"...Junte a estas atitudes o pouco ou nenhum diálogo com a família, além da angústia do conflito entre o desejo e as conseqüências, para que a gravidez aconteça. Depois o argumento mais ouvido é: "não pensei que fosse engravidar".
Países como o México e Suécia colocaram a pílula anticoncepcional à disposição das jovens em postos de saúde e incluíram explicações sobre métodos anticoncepcionais nos currículos escolares. Quase não obtiveram resultado algum. Quando pesquisadas as jovens mexicanas disseram que queriam ser mães para serem mais respeitadas. As suecas disseram que o filho dava significado a uma vida solitária e sem expectativas.

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

Cada método tem suas vantagens e desvantagens. A pílula é o mais eficaz dos contraceptivos, mas seu uso deve ser acompanhado por um ginecologista. O preservativo (camisinha) é mais barato, mas não é garantido: pode romper-se no momento da relação. A maior vantagem é que a camisinha protege contra doenças sexualmente transmissíveis, como Aids.
O DIU (Dispositivo Intra-Uterino) é o dispositivo mais eficaz, depois da pílula, mas alguns médicos não o recomendam para mulheres que nunca tiveram filhos. O diafragma é seguro, se usado corretamente, e vem acompanhado de um gel espermicida que funciona como lubrificante. Por fim, existe a tabelinha, um método natural mas cheio de falhas, principalmente se a garota tiver um ciclo menstrual irregular. Neste caso, recomenda-se o uso conjugado com outro método como a camisinha.

O PARTO

Apesar de que no Brasil a maioria das mães adolescentes em grandes cidades acabam por receber atendimento pré-natal, um grande número de partos (na faixa de 20%) são considerados como de alto risco, pelo fato do corpo das adolescentes não se encontrar adequadamente preparado para a maternidade.
Mas, de qualquer modo, os bebês se encontram, ao nascer (em sua maioria) dentro da faixa de normalidade de peso e estatura, sendo o nascimento ocorrido a termo, ou seja, após o período de gestação ter sido completado.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Tuberculose

CAUSA DA TUBERCULOSE

Pneumonia ou gripe mal curadas podem causar a tuberculose?Não. A tuberculose é causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”. Exposição a friagem (como por exemplo “abrir geladeira sem camisa” e “tomar gelado”) também não causam tuberculose.

TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE

Como se pega a doença?Através do ar contaminado com o “bacilo de Koch”, eliminado pelos pacientes com tuberculose não tratados, através da fala, tosse e espirro. A tuberculose não se transmite pelo sexo e pelo sangue contaminado.
Todo paciente com tuberculose pode transmitir a doença?Não, somente os pacientes com a doença no pulmão que sejam bacilíferos, ou seja, aqueles que eliminem o “bacilo de Koch” no ar. Pacientes com outras formas da doença (óssea, renal e etc.) não transmitem o micróbio. As pessoas que moram com um paciente tuberculoso podem pegar a doença?Sim. Por isto é tão importante que todos as pessoas que residem com o paciente tuberculoso compareçam ao Posto de Saúde mais próximo de sua casa, para realização de consulta médica e, eventualmente, de alguns exames.
É preciso separar copos, talheres, pratos e outros utensílios do paciente com tuberculose?Não, estes não transmitem o “bacilo de Koch”.
É possível prevenir a tuberculose?Sim. Existe uma vacina, chamada BCG, aplicada no primeiro mês de vida, que é capaz de prevenir as formas mais graves da doença, principalmente nas crianças. Para prevenir a doença é também muito importante identificar rapidamente os pacientes com tuberculose para trata-los mais rapidamente, reduzindo a chance de contaminação do ambiente. É importante também que o doente, ao tossir e espirrar, tenha o cuidado de proteger a boca e o nariz.Em alguns casos, avaliados pelo médico, pode ser necessário o uso de remédios por seis meses para que a doença seja prevenida.

SINTOMAS E SINAIS DA DOENÇA

O que sente um paciente com tuberculose?Os principais sintomas são tosse (em geral que persiste por mais de 15 dias), febre (mais freqüente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.
A doença só atinge o pulmão?Não, outros órgãos podem ser afetados tais como as meninges (meningite), ossos, rins, coração e outros.
A tuberculose mata?Sim, desde que não diagnosticada e tratada. Os pacientes com tuberculose não podem abandonar por conta própria o tratamento, pois isto possibilita o surgimento de “bacilos de Koch” resistentes, dificultando o tratamento e podendo levar à morte.
Tuberculose pode causar impotência?A doença, em si, não. O que pode acontecer com um paciente doente e enfraquecido é uma indisposição para o relacionamento sexual. Entretanto, com o tratamento adequado, os sintomas de astenia e indisposição desaparecem, possibilitando ao paciente retomar a sua vida normalmente.

DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE

Que exames são necessários para diagnosticar a tuberculose?Nos casos suspeitos de tuberculose, o paciente deverá procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua residência, para ser avaliado por um médico. Após a consulta, o médico poderá pedir uma radiografia do tórax e o exame do escarro (baciloscopia) para confirmar se a pessoa está realmente com doença.
Preciso pagar pelos exames?Não, são totalmente gratuitos e disponíveis na maior parte dos Postos de Saúde do seu município.

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

A tuberculose tem cura?Sim, todo paciente com tuberculose pode ser curado, desde que siga corretamente as orientações do médico e dos demais profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento.
Que remédios são usados no tratamento da doença?Na maior parte dos casos são utilizados dois medicamentos: duas cápsulas vermelhas que contém os remédios rifampicina e isoniazida e quatro comprimidos brancos que contém o medicamento pirazinamida.
Por quanto tempo os remédios são usados?O tempo necessário para o tratamento da tuberculose é, em geral, seis meses. É necessário comprar os remédios?Não, os remédios da tuberculose são distribuídos gratuitamente nos Postos de Saúde do seu município.
Como devem ser tomados os remédios?São tomados sempre pela manhã, em jejum.
Os remédios têm efeitos colaterais?Sim, como enjôos, vômitos, indisposição, sintomas gripais e mal estar geral. Entretanto, a ocorrência destes não justifica a suspensão dos remédios, por parte do paciente. Caso surjam sintomas e sinais não existentes antes do tratamento, o paciente deverá procurar o Posto de Saúde no qual está fazendo o tratamento para receber orientações dos profissionais de saúde responsáveis. Não há justificativa para parar o tratamento, a não ser por expressa orientação do médico. É preciso parar de tomar bebida alcoólica?Sim, não se pode tomar os remédios e continuar a beber álcool (cerveja, uísque, cachaça, conhaque e outros), pois há risco de graves complicações, como por exemplo, hepatite. Mas, tem gente que tem uma grande dependência do álcool (não consegue parar de beber). Neste caso, converse sobre isto com o médico que está fazendo o acompanhamento do caso e não deixe de tomar os medicamentos, a não ser que seja orientado para isto.
É preciso parar de fumar?É aconselhável que o paciente pare de fumar, o que acaba por melhorar sua saúde como um todo. Mas se a pessoa não consegue parar de fumar de jeito algum, deve continuar a tomar os remédios e avisar ao médico que a acompanha sobre isto.Como saber se a tuberculose está curada?Somente o médico pode avaliar se o doente está curado ou não. Muitas vezes, o paciente melhora após um mês de tratamento (desaparece a febre, melhora o apetite, há ganho de peso), mas isto não significa que a tuberculose esteja curada! Posto isto, o tratamento só deverá ser interrompido por ordem médica.
Uma mulher grávida pode fazer o tratamento da tuberculose?Sim, pois os remédios costumam ser seguros. A gestante em tratamento para tuberculose deverá esclarecer dúvidas sobre seu estado e os possíveis efeitos dos medicamentos sobre o bebê, com o médico responsável pelo tratamento.
Tem algum medicamento que interfere nos remédios da tuberculose?É muito importante que o paciente informe ao médico os remédios que esteja utilizando. Por exemplo, os medicamentos “vermelhos” podem reduzir a efetividade da pílula anticoncepcional. Todas as dúvidas em relação aos medicamentos deverão ser esclarecidas com o médico que acompanha o paciente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fenilcetonúria

A Fenilcetonúria ou PKU (abreviatura de Phenylketonuria em inglês) como é mundialmente conhecida, é uma doença metabólica, transmitida geneticamente de forma autossômica recessiva. É um erro inato do metabolismo protéico.
A doença é causada pela deficiência, em diferentes graus, a atividade da enzima fenilalanina-hidroxilase, que converte a fenilalanina em tirosina. Na ausência desta enzima, a fenilalanina que é um aminoácido essencial, presente na maior parte dos alimentos proteicos, não é convertida em tirosina, aumentando seus catabólitos. Em consequência, a fenilalanina e os catabólitos se acumulam nos tecidos, em especial nos tecidos neurais, e são eliminados na forma de fenilcetonas.
A fenilalanina em excesso e seus catabólitos, tem efeito tóxico nas funções somáticas e do sistema nervoso central, interferem na síntese proteica cerebral e mielinização, diminuem a formação de serotonina e alteram a concentração de aminoácidos no lóquor. Estas alterações determinam perdas de funções, especialmente da capacidade intelectual do portador.
A prevalecência da doença, de acordo com a população analisada, varia em geral de 1 caso para cada 10.000 ou 30.000 nascidos vivos. É mais frequênte em caucasianos e menos frequênte em judeus Askenazi. Na Finlândia praticamente não existe, na Islândia tem uma incidência de 1:6.000 e no Japão 1:60.000.
A fenilcetonúria foi descrita em 1934 por Folling após examinar a pedido da mãe, dois irmãos portadores de deficiência mental, que apresentaram reação positiva ao cloreto férrico na urina, reação que demonstra a presença de ácido fenilpirúvico, metabólito da fenilalanina.
Em 1937, Penrose e Quastel sugeriram o nome de fenilcetonúria. Em 1947, Jervis demonstrou que a doença ocorria por dificuldade de hidroxilação da fenilalanina em tirosina. Em 1953, o mesmo autor demonstrou que os pacientes apresentavam uma inativação da enzima fenilalanina-hidroxilase no fígado.
Em 1953, Bickel e colaboradores estudaram os efeitos de uma dieta pobre em fenilalanina em uma criança de 2 anos, portadora da doença. O tratamento de outros pacientes permitiu verificar que a restrição precoce deste aminoácido (fenilalanina), evitava o retardo mental.
O diagnóstico precoce da fenilalanina só se tornou possível a partir dos estudos de Robert Guthrie, um médico dedicado aos estudos do câncer, que possuía um filho portador de deficiência mental, que desenvolveu em 1967 um método capaz de dosar fenilalanina em gotas de sangue coletadas em papel filtro. Este procedimento facilitou a coleta e o transporte das amostras, permitindo que mais tarde fosse implantada a triagem neonatal para diagnóstico e tratamento precoce da doença.
Atualmente, um grande número de países realiza teste de triagem neonatal para fenilcetonúria, e os primeiros pacientes tratados desde o período neonatal, já atingiram a idade adulta. O tratamento dietético adequado permite que os indivíduos afetados tenham um desenvolvimento normal.
Em geral na prática de triagem, uma amostra de gota de sangue seco cuja concentração de fenilalanina excede 4.0 mg/dl é classificada como "positivo presuncivo". Esta definição de "positivo presuncivo" varia de país para país (CORN, Newborn Screening report 1990. Final Report: Feb 1992:p-6) O PKU clássico é caracterizado quando a concentração de fenilalanina na circulação é maior que 20 mg/dl acompanhada de uma concentração de tirosina menor que 2 mg/dl , após um período de 48 horas de vida, tempo suficiente para que o recém-nascido tenha mamado no peito, ou na mamadeira, quantidade de fenilalanina necessária para a realização do teste.
Até algum tempo atrás, dois métodos vinham sendo mais comumente usados para determinar a concentração de fenilalanina no sangue. Um deles, o Teste de Guthrie, por inibição de crescimento (BIA), é semi-quantitativo. Baseia-se no contraste da inibição pela fenilalanina do crescimento inibido da E. Coli. (ATCC 6051 ou 6633). O outro é o método de fluorescência de McCaman e Robins modificado. Quantitativo, baseia-se na reação, sob condições específicas, na ninhidrina com a fenilalanina. Ambos têm sido usados com sucesso na maioria dos programas de triagem neonatal de PKU em recém-nascidos e em monitoramento de fenilcetonúricos conhecidos. No entanto, sofrem interferência principalmente de antibióticos, resultando falsos negativos do Teste de Guthrie - BIA e falsos positivos no teste fluorimétrico. Atualmente, a metodologia enzimática vem ganhando a preferência de especialistas em programas de triagem neonatal. Além de específica, fornece a quantificação precisa da concentração de fenilalanina no sangue em pouco mais de uma hora e não exige instrumentação especial de alto custo. Um simples leitor colorimétrico de microplacas é suficiente para ler os resultados. O Kit Quantase fabricado pela Quantase Diagnostics Limited, de Perth, Escócia, tem se destacado no mercado e é o único de metodologia enzimática, que fornece trabalhos científicos publicados por diversos pesquisadores em todo o mundo.
É fundamental que o diagnóstico seja precoce, nas primeiras semanas de vida, para permitir um desenvolvimento neurológico normal e melhor adaptação ao tratamento dietético.

Manifestações Clínicas

A Fenilcetonúria raramente apresenta sinais ou sintomas ao nascimento, sendo portanto quase impissível o diagnóstico pelo exame médico ao nível de berçário. Geralmente se manifesta nas primeiras semanas ou nos primeiros meses de vida, quando o tratamento precoce não é realizado.
As diferentes mutações genéticas podem determinar variações na deficiência hepática da enzima fenilalanina-hidroxilase, exteriorizando um quadro clínico heterogêneo, variável, mas a maior parte das manifestações clínicas são constantes .
Os sinais e sintomas gerais mais freqüentes da doença não tratadas são: vômitos, eczemas, dermatites, rush cutâneo, cheiro característico na urina e no suor (urina de rato) pele mais branca, com olhos e cabelos mais claros que a família.
Entre as manifestações neurológicas destacam-se: irritabilidade, choro freqüente, hiperatividade, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e linguagem, convulsões, hipertonia, hipotonia, microcefalia, tremores e principalmente deficiência mental.
É importante ressaltar que o tratamento deve e pode ser iniciado antes do aparecimento de qualquer manifestação clínica, sendo portanto preventivo.
Os portadores heterozigotos da anormalidade genética(pais dos pacientes e alguns irmãos) normalmente não exibem nenhuma manifestação clínica da doença. A possibilidade de repetição familiar é de 25% a cada gestação.

O que é o teste do pezinho?

É a coleta de algumas gotinhas de sangue no calcanhar do bebê, após o nascimento, para realização de exames, que podem diagnosticar duas doenças: das quais se destaca a Fenilcetonúria.

Todas as crianças devem fazer o teste?

A maioria dos bebês que têm esta doença, nascem aparentemente normais, e nada apresentam ao exame médico na maternidade. Mesmo médicos experientes podem não observar anormalidades nos primeiros meses, por isto, para saber qual criança tem a doença, todos os bebês devem fazer o teste nos primeiros dias de nascimento.

Descobrir a doença o mais cedo possível?

Como temos possibilidades de descobrir crianças que têm a doença, antes que ela apresente a deficiência mental, todos os bebês devem fazer o teste alguns dias após o nascimento. Só um tratamento iniciado nas primeiras semanas, pode evitar a deficiência mental. A deficiência já instalada não pode ser recuperada.

O teste do pezinho é obrigatório?

Todos os Hospitais e Unidades de Saúde, por lei, têm a obrigação de coletar o sangue do pezinho do bebê, e também encaminhar para os exames. A família também têm a obrigação de exigir o teste, e deve confirmar sua coleta no hospital, ou se nascer em casa, na Na Unidade de Saúde mais próxima.

O teste é gratuito?


O teste do pezinho realizado pela Fundação Ecumênica, é gratuito. Você não deve pagar nada. Os Hospitais e Unidades também recebem gratuitamente da Fundação o material para a coleta.

Pegue o resultado

É importante pegar o resultado. Compareça a secretaria do Hospital ou a Unidade de Saúde onde colocou o sangue, 15 dias após a alta.

Procure a Unidade de Saúde

Você deverá fazer a coleta de sangue na Unidade de Saúde: Se o seu bebê nasceu em casa. Se o sangue foi coletado no Hospital com menos de 48 horas de vida. Se foi solicitada nova amostra de sangue para esclarecimentos.

É necessário repetir o exame?

Qualquer exame de laboratório pode exigir repetição para esclarecimento, seja por resultado duvidoso ou por alteração, que pode ser temporária. O "Teste do pezinho", exige repetição para esclarecer o primeiro resultado, quando suspeito de normalidade. As crianças que coletaram o sangue, antes de 48 horas de vida, devem repetir o teste uma semana após, na Unidade de Saúde, para maior segurança do resultado, especialmente da Fenilcetonúria.

Um novo tipo de tratamento para Fenilcetonúria

O tratamento para a fenilcetonúria se dá mediante uma dieta alimentar rigorosa. Alimentos ricos em proteínas, como os ovos, a carne, o pão, o leite e seus derivados, devem ser evitados. Restringir a ingestão destes alimentos com alto nível de fenilalanina, é a ação terapêutica que viabiliza um crescimento e um desenvolvimento normal à pessoa portadora da doença. Estudos mostram que os pacientes que voltam a uma dieta normal, apresentam uma diminuição da função cerebral, tal como da memória e concentração. Atualmente se preconiza que o tratamento deve ser mantido durante toda a vida. Intervir nos hábitos alimentares de uma pessoa com fenilcetonúria, cujo diagnóstico foi tardio (adolecência e/ou início da vida adulta), tem sido uma das maiores dificuldades para os profissionais, para os familiares, bem como para o próprio paciente.
Hoje um novo tipo de tratamento está sendo proposto e que baseia-se na ingestão diária de um suplemento dietético: o PreKUnil. São comprimidos que contém uma quantidade elevada de triptofano e tirosina, precursores da serotonina, dopamina e norepinefrina. Mediante a inibição competitiva, combatem o aumento da fenilalanina que chega nas células nervosas, reduzindo deste modo, o efeito prejudicial na produção de neurotransmissores. Eles também contêm quantidades suplementares de sete aminoácidos essenciais (2). A dose adequada é calculada de acordo com o peso do paciente, sendo este multiplicado pelo fator 0.388. Afirmam seus idealizadores que esta forma de tratamento permite uma ação menos radical nos hábitos alimentares no início do tratamento, de tal modo, que determinada quantidades de alimentos ricos em proteínas, como a carne, podem ser mantidos.
Os comprimidos PreKUnil são utilizados na prática clínica na Dinamarca há 13 anos. Durante este período de tempo, 68 adolecentes foram tratados com êxito. Não desenvolveram sinais anormais próprios da doença, permitindo aos doentes uma vida social mais próxima do normal, sem necessidade, afirmam, de estar constantemente sujeitos a uma acentuada dieta restrita em proteínas.
Vamos iniciar iniciar um estudo objetivando analisar os benefícios do tratamento com PreKUnil, com adolecentes e/ou adultos já portadores da doença, diagnosticadas tardiamente, que apresentam deficiência mental e não aceitam fazer o tratamento dietético tradicional. O estudo será realizado no nosso ambulatório com a Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Hospital de Clínicas, da Universidade Federal do Paraná.
Durante três meses, alguns poucos portadores de Fenilcetonúria serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar(médica, nutricionista, psicóloga, enfermeira e assistente social). As consultas e as dosagens de Fenilalanina dos pacientes serão inicialmente semanais, passando depois para quinzenais. Entretanto, os pais deverão conversar com os profissionais uma vez por semana, para que se possa acompanhar todo o processo do tratamento e a adaptação do paciente ao novo tipo proposto de tratamento.